segunda-feira, 17 de março de 2008

A GRÉCIA

A Grécia sempre nesse mundo de conflitos e migrações de povos foi um país difícil de se invadir por terra. Ataca-la pelo mar sempre foi mais fácil.

A história grega começou a mudar com o surgimento, no século VII aC, de um novo tipo de guereiro: os Hoplistas. E as batalhas começaram a ser vencidas por essa nova máquina de batalha, coordenada e disciplnada e assim, o poder começou a escorregar das mãos dos ricos que podiam manter e financiar um exército e passou a voltar para o povo que agora podia vencer as batalhas através da disciplina e treino desses novos guerreiros.

E assim as forças armadas da Grécia deixaram de ser controladas pela oligarquia, e isso é de uma importância extraordinária, pois a partir desse momento, o poder voltou a mão so povo e com isso, surge a democracia (decisões tomadas pela maioria de homens livres)

A partir desse momento, os principais cidadãos gregos eram aqueles que podiam comprar armas e assumir sua posição na fileira hoplita, defendendo sua família, sua herança e sua pátria.

PORQUE OS GREGOS SE CHAMAVAM DE "HELENOS" ?

Bom, apesar de lutarem entre si, as comunidades do Mar Egeu perceberam que tinham muito em comum e principalemente uma coisa: A língua.
E um grupo de histórias eram importantes para todos eles e pra sua cultura:

As história do poeta Homero. Os livros escritos por Homero são chamados de Ilíadas e Odisséia e ambos relatam a aventura de dois heróis, Aquiles e Odisseu em suas batalhas em Tróia.

Esses livros tornaram-se muito importantes para os gregos como base de pensamento para suas atitudes e seus segdores são chamados "helenos"

Homero nesses livros sintetizou as qualidade que faziam com que os gregos se considerassem diferentes dos outros povos. Na Ilíada e Odisséia os gregos encontraram textos para resolver disputas, padrões para julgar o comportamento.


A RELIGIÃO GREGA

Os gregos eram politeístas e não impunham sua religião sobre ninguém. Os mitos na Grécia Antiga eram uma forma de encarar os problemas da vida.

O principal oráculo era Apolo. Os deuses que aparecem em Homero talvez tenham recebido atenção mas especial. Segundo os gregos, os maiores habitavam o Monte Olimpo e seus nomes como Zeus, Afrodite e Ares entre outros passaram posteriormente a herança européia do mito e da lenda.

A ITÁLIA E OS ETRUSCOS

Enquanto a civilização grega atingia seu apogeu, mais ao norte um pequeno agrupamento de cabanas se tornaria em pouco tempo o maior império existente na Terra. =0

era Roma, que surgia entre 1000 a 800 aC. Vou dar uma breve introdução sobre seu surgimento agora mas o próximo capitulo sera dedicado inteiro a essa civilização.

Esses minúsculos assentamentos não teriam dado em nada se não fosse a chegada, pouco depois de 600aC de um povo chamado "etruscos". Sua origem permanece misteriosa apesar de se saber que vieram dos Bálcãs.

Quando os etruscos chegaram a esses acampamentos de povos pastores, eles ja estava bastante miscigenados e com isso possuiam diversos conhecimentos, habilidades e culturas até então estranhos na Itália. Assim que chegaram começaram a explorar as grandes reservas de ferro do local e tornaram-se habilidoses nesse trabalho.

Roma (o nome desse pequeno assentamento de cabanas) logo se tornou uma cidade no início do século 600aC quando aconteceu uma mistura étnica entre os etruscos e os primitivos habitantes. Quando isso se completou, pode-se falar em romanos como um povos bem definido.

E essa cidade passou a se armar militarmente de uma forma compulsória.

Roma nessa altura, se tornava de fato independente embora ainda não fosse a potencia mundial que viria a ser.

O MILAGRE GREGO

As cicades gregas da Jônia devida a sua localização sempre foram sujeitas a extorsões, principalmente da Pérsia, porque com a conquista de territorios vizinhos não gregos esses dois países estabeleceram maior contato.

Mas em 499aC, os gregos da Jonia se revoltaram contra as demandas que lhes eram impostas pelos persas e alguns ficaram extremamente aborrecidos quando eles certa vez interferiram nos negócios internos apoiando por exemplo tiranos contra súditos.

E isso foi uma grande cagada!! (não achei palavra melhor!! hehe)
Bom, olha a consequencia: Com a ajuda de algumas cidades do continente, (porque a Jonia é uma ilha) os Jonios se revoltaram contra os persas.

Mas acabaram derrotados e os persas então decidiram punir então os gregos do continente que apoiaram essa revolta. Um ataque naval persa contra a Grécia fracassou, mas outra esquadra persa foi envida em 490aC.

A armada que a conduzia desembarcou em terras apenas para ser vencida pelos atenienses de Maratona onde a disciplina dos hoplistas mostrou que ate mesmo o grande anfitrião persa não era invensível.

Mas os persas voltaram 10 anos depois, dessa vez por terra e por litoral.
(essa é a cena ou episódio no qual se passa o filme "300 de Esparta"!!! )

Os espartanos assumiram a liderança da defesa grega, e no Desfiladeiro de Termópilas. Leônidas e seus 300 soldados foram esmagados, mas legaram para o futuro uma imperecível história de heroísmo.

Os persas continuaram a pressionar. A Ática teve de ser cedida a eles, Atenas foi tomada e destruída e os gregos recuaram para Corinto.

Talvez temendo a chegada do inverno, que pode ser duro na Grécia,o rei persa decidiu dar um fim à situação e atacou os navios gregos recuados todos em corinto.

Mas nas estreitas águas de Salamina, ele perdeu a vantagem numérica. Os gregos destruíram sua esquadra e sem apoio nem suprimentos, a armada teve que recuar.

No ano seguinte, 479aC ela foi derrotada em Pletéia e no mesmo dia os gregos conquistaram outra grande vitória em Micalve, onde uma segunda esquadra persa foi queimada. Embora a guerra se arrastasse durante anos, esse foi verdadeiramente o fim da ameaça persa e inaugurou a era mais importante da história grega.

As cidades jônicas foram libertadas sob a liderança dos atenienses. As décadas seguintes foram marcadas por um crescente poderio ateniense, principalmente pelo mar, e levaram os outros estados, principalmente Esparta a temer Atenas.
( e daqui se inicia um grande conflito sem precedentes )

Atenas e Esparta mostravam como podia ser grande o contraste entre duas polis.
(polis significa cidades em grego, e a palavra "política" vem dai: administração da "pólis")

Esparta era governada por uma grande aristocracia de forma rígia e eram voltados para a agricultura. Não possuiam muita riquesa, porém possuíam grande população de servos, os chamados "hoplistas" cujas revoltas eram temidas e se orgulhavam de suas conquistas militares.

A ASCENDÊNCIA ATENIENSE

Ao contrário de Esparta, a Atenas do século V aC era uma cidade comercial, com governo mais democrático. Como conseqüência das guerras persas, os atenienses foram tentados a se oferecer para liderar os helenos.

Depois desse conflito com a Persa, os gregos liderados por Atenas decidiram criar uma liga para arrecadar dinheiro em forma de importos, que deveria ser usada para criação e manutenção de uma FROTA com objetivos de defesa e contra-ataque se necessário. A chamada Liga de Delos, da qual Esparta não participou.

No começo utilizarm o dinheiro para construção de navios, mas depois sem a eminencia de um ataque persa esse dinheiro começou a ser usado para embelezamento da cidade de Atenas (outra cagada). Nem preciso dizer que as outras cidades não estavam gostando disso, principalmente Esparta. E quem não gostava eram principalmente os ricos, a oligarquia porque era sobre o ombro deles que caiam esses impostos. Os pobres não se importavam porque não pagavam o tributo.

Bom, em determinado momento cerca de 150!! =0 estados gregos pagavam tributo a Atenas. E esses passaram a conquistar admiraçao (dos pobres) e hostilidade (dos ricos). E é com esse dinheiro que Atenas construiu seus maravilhosos monumentos, o que pode trazer uma imagem destorcida do explendor em que viviam os gregos da época ofuscando a maneira correta como viviam e levavam uma vida simples.


E com essas besteiras de Atenas, aos poucos o mundo grego passou a ficar cada vez mais dividido.


A GUERRA DO PELOPONESO

Então, durante os anos de 431 aC à 404 aC, grandes lutas se espalharam por todo o mundo grego. Tem esse nome "Guerra do Peloponeso" porque de um lado estava uma Liga dos Estados do Peloponeso liderados por Esparta contra Atenas.

Desde então muitos historiadores concordam que essa guerra pode ter sido um momento decisivo na História das Civilizações.

Vamos aos motivos:

Havia uma crescente irritação contra a ascendência ateniense e durante cerca de quarenta anos Esparta enciumada da riquesa e do poder comercial de Atenas liderou a oposição, que por toda a Grécia tinha simpatizantes.

A guerra começou de fato quando uma importante dependendia de Corinto (aliada dos Espartanos) chamada Corcíra se rebelou contra sua dominadora Corinto e pediu ajuda para os atenienses. Alguns atenienses acharam a oportunidade boa demais para ser dispensada.

Corcíra (na época os navios tentavam manter a costa sempre a vista) ficava numa rota tão importante que havia uma vantagem estratégica em jogo. Quando os atenienses ajudaram os habitantes de Corcíria, os coríntios (que governavam Corinto) se queixaram e pediram ajuda aos espartanos.

Outras cidades também se queixavam contra a arbitrariedade dos atenienses, mas Péricles que dominava Atenas disse que esse cidadãos não deveria fazer concessões e em vez disso afirmou-lhes que Atenas era um modelo pra toda a Grécia.

E assim, em 431aC, os espartanos iniciaram uma Guerra de Libertação.

Os aliados atenienses e espartanos se espalharam por todo o mundo grego, embora em termos gerais os atenieses possuíssem a Jônia e as ilhas vizinhas enquanto os espartanos tinham o peloponeso.

A guerra foi verdadeiramente do mar contra a terra. Os espartanos invadiram o território ateniense em cada campanha e os atenienses recuaram para trás dos muros das cidades, permitindo que suas terras fossem devastadas e ocupadas. O resultado foi um longo empasse porque eles se abasteciam pelo mar.

Embora os atenienses sofressem numa certo época terrivelmente com a praga, não eram conquistados porque o exercito espartano não tinha as técnicas de cerco e a engenharia do exército persa para ultrapassar os muros. Péricles o lider de Atenas morreu nessa fase, mas a paz só foi estabelecida em 421aC.

Porém os atenienses recomeçaram a guerra. Foi plenejada uma grande expedição contra Siracusa, a mais rica das cidades que apoiava o peloponeso. Não foi apenas um desastre. Os atenienses perderam metade do seu exército e toda a sua esquadra, mas levou os espartanos a pedirem ajuda da Pérsia. =0
(Ve se pode?! Os gregos pedindo ajuda da pérsia!!)

Em troca da ajuda, os persas iriam pegar de volta suas antigas cidades gregas na Ásia. Os persas então fincanciaram uma esquadra para ajudar as cidades que queriam se libertar do controle ateniense. Desta vez, depois de anos de luta os atenienses foram obrigados a ceder.

Essas lutas tem grande importância histórica e são únicas em escala. Dessa guerra, os únicos vencedores foram os persas.

A princípio os espartanos vitoriosos tentaram intimidar os outros Estados Gregos com seu poder militar, como os atenienses haviam os dominado antes com seu poderio naval.

Quando o famoso exército espartano foi derrotado em Leutra, em 371 aC ficou claro que Esparta não era mais capaz do que foi Atenas de dominar as cidades gregas e impor-lhes alguma espécie de unidade imperial. Na verdade a guerra demonstrou que nem o mais forte dos estados gregos poderia desfrutar de uma supremacia inquestionável sobre os outros.

Talvez a unidade grega fosse impossível, ao menos que imposta pela conquista, e nenhuma pólis tinha poder suficiente para isso.

A guerra também despertou grandes tensões no funcionamento interno das unidades gregas.

Atenas passou de Democracia para Oligarquia devido a especialização exigida por um longo estado de guerra enriquecendo os mercadores e acabando com os agricultores que tiveram suas terras destruídas.

Então, a idéia da pólis essencialmente uma unidade de cidadãos, todos participando igualmente de todas as atividades, depois da Guerra do Peloponeso não atendia mais a proporção que a vida do Estado passara a ter.

Então a Polis não sobreviveu. =(

Com todas as suas sombras, a civilização grega foi simplesmente a mais importante extensão de como a humanidade se aproximou do seu destino desde aquela época.

A Europa jamais cansou de se beneficiar do patrimônio criado pela Grécia, e através da Europa, o resto do mundo foi igualmente fevorecido.

A MACEDONIA E O HELENISMO

O novo mundo no mediterrâneo e no Oriente Próximo foi em grande parte definido pelos gregos. Paradoxialmente, isso aconteceu durante o declínio das cidades-estado.

Quando ser tornaram mais frágeis e menos capazes de resistirem as interferências externas com o desastre da Guerra do Peloponeso uma nova força começou a surgir no limite norte: O Reino da Macedônia.

A maioria dos macedônios alegavam que esse reino era uma Estado grego e que fazia parte do mundo grego. Eles falavam grego, freqüentavam festivais gregos e seus reis descendiam de famílias gregas. Nada menos por exemplo do que Aquiles.
Mas muitos discordavam. Achavam que os macedônios eram um grupo de bárbaros pouco civilizados.

Sem dúvida a Macedônia era um lugar mais tosco do que Atenas ou Corinto, e seus reis precisavam controlar uma aristocracia de chefes montanheses não muito impressionados por Sócrates. Contudo, a Macedônia mudou o curso da história grega graças a coincidência de alguns fatos favoráveis.

Um deles foi o surgimento ali e 369 aC de um príncipe capaz e ambicioso. Filipe II, regente do reino. As circunstancias pra ele foram todas muito favoráveis.

Os Estados Gregos estavam desgastados pelas longas lutas e a Pérsia sofrera uma série de revoltas internas que a enfraquecera.

A Macedônia era rica em ouro e portanto pode financiar um exercito forte e efetivo cuja eficácia se deveu muito aos esforços pessoais de Filipe II, que quando jovem estudara o método dos militares gregos.

ALEXANDRE O GRANDE

O exercito macedônio era tão eficiente que acabou de fato com a independência de muitas cidades da Grécia Continental e com um período da história humana, o da pólis.

Isso pode não bastar para garantir aos reis da Macedônia um lugar na História, mas mudanças mais espetaculares aconteceriam no reinado do filho de Filipe II. Alexandre, o Grande.

Ele parecia tão fascinante aos seus sucessores que foi idolatrado por milhares de anos. Alem de um soldado e um conquistador de foi uma força decisiva não apenas na Grécia, como na História Mundial, a partir de 334aC, quando atravessou a Ásia para atacar os persas, chefiando um exército de vários estados gregos ate 323 aC quando morreu na Babilônia vítima de Tifo.

Alexandre era um grego apaixonado. Referenciava a memória de Aquiles e carregava em suas campanhas um exemplar precioso de Homero. Seu tutor fora Aristóteles e era um soldado valente.

A sua curta vida (morreu com pouco mais de 30 anos) foi muito mais do que de simples conquistas. O seu império logo desmoronou e deixou de ter um único centro de governo, mas ele espalhou a influência helena por lugares jamais alcançados.

Derrubar o mais poderoso império da época e encerrar a era das cidades gregas foram feitos que modificaram o mundo embora seu impacto total não fosse óbvio de imediato.

E assim os padrões gregos se espalharem amplamente.

OS SUCESSORES DE ALEXANDRE E O MUNDO HELENISTICO

Demorou 40 anos para que as terras do Antigo Império se estabelecessem num novo padrão, como um grupo de reinos, cada qual governado por um dos homens de Alexandre ou por seus descendentes.

O mais rico desses reinos ficava no Egito, onde um general chamado Ptolomeu assumiu o controle. Ptolomeu conseguiu o corpo de Alexandre e o sepultou num explendido túmulo em Alexandria.

Ptolomeu fundou a última dinastia egípcia da Antiguidade, que governara o Egito até 30aC, quando morreu a última das ptolomaticas: Cleópatra

E o que aconteceu com a Macêdonia?

A Macedônia, depois de ser invadida por bárbaros passou por uma nova dinastia, e os antigas Estados-gregos continuaram a se deteriorar (embora alguns deles ainda tivesse a esperança de recuperar sua independência após a morde de Alexandre)

Com Alexandre, o grego se tornou a língua oficial do Oriente Próximo.

As guerras de Alexandre haviam liberado uma enorme quantidade de ouro e objetos preciosos, o que estimulou o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo proporcionando a cobrança de taxas para financiar exércitos e as burocracias existentes.

O mundo helenístico era um negocio em maior escala do que fora o antigo mundo grego, e um palco mais amplo para a cultura grega através de onde se propagou a mais nova ideia filosófica grega, o Estoicismo que era uma maneira de se aplicar a filosofia não só a população grega, mas a toda humanidade em geral, e que seria muito divulgada entre a novo potência mundial.

Roma.

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