segunda-feira, 31 de março de 2008

A Índia

A INDIA NA DINASTIA MAURIA

Durante o século VIaC, surge um novo movimento religioso muito bem sucedido na Índia chamado: Jainismo

O Jainismo é diferente da religião brahminista porque é menos foram do que esta.

Os jainistas pregavam o respeito pela vida animal, assim impossibilitando a agricultura e a criação de animais domésticos e portanto voltando-se excusivamente para o comércio. Isso os fez mercadores e hoje a comunidade jainista é uma das mais ricas comunidades indianas.

O BUDISMO

O budismo foi cundado por Siddatha Gautana, mais conhecido com Buda. Buda não era um brahmane, mas um príncipe de uma classe guerreira no início do século VIaC. Ele tinha uma grande educação, porém não estava satisfeito com sua vida e saiu de casa. A partir dai passou sete anos de privações e renuncias antes de começar a pregar e a ensinar sua doutrina, que era a de alcançar a libertãção do sofrimento atravéz da busca e acesso a estágios mais elevados de consciência.

Ele tinha grande habilidade prática e de organização além de inquestinável integridade étnica, e com sua personalidade rapidamene se tornou um mestre popular e bem sucedido onde suas mensagens seguiram atraves de sua morte representados pelos mestres budistas.

Gautana morreu por volta de 483aC e sua religião foi a primeira a se expandir além da sociedade em que nascera difundindo-se por toda a Ásia e tornando-se uma força poderosa na História Mundial

CHANDRAGUPTA

A invasão de Alexndre a Índia não alcançou uma Índia intocavel que existia e não fora conquistada. Essas terras eram de um grande governante: Ghandragupta, o fundador de uma dinastia chamada: Dinastia Mauria.

Chandagupta se tornara conquistador após ter presenciado na sua juventude as conquistas de Alexandre o Grande ao invadir a Índia.
A capital de sua dinastia se localizava em Patna, e ele passou os ultimos dias em rituais de fome junto aos jainistas antes de morrer.


AÇOKA

O seu império Maurio continuo a se estenter para o sul, com seu filho Açoka que acabou governando uma area territorial da Índia que jamais fora conseguida ate o apogeu do poder britânico no século XIX.

Desde o governo de Açoka a Índia ja estava firmemente organizada no sistema de castas. Açoka era budista, mas seu governo foi marcado pela tolerância religiosa, a não-violência e os respeito pela divindade de todos os homens.

Naqueles tempos, esse tipo de pensamento surpreende e é até hoje louvado pelos indianos modernos. COm certeza isso facilitou as coisas para se governo levando em consideração que administrou a reunião de diferente povos, crenças e linguas.

Com o tempo, o hisduismo clássico foi se cristalizando e surgiram cultos mas superticiosos e populares como Krishna, o culto mais popular dos deuses hindus.

O império da daniastia Mauria começou a desmoronar logo após a morte de Açoka, e não se sabe exatamente a razão, mas talvez a explicação mais simples seja que o império esgotou seus recursos.


Assim, religião, castas e família explicam as longas continuidades na História da Índia. A economia também não foi muito alterada.

A INDIA HINDU

O ultimo imperador da Dinastia Mauria foi assassinado por volta de 144aC. Depois disso, nos próximos 500 anos á história da India torna-se muito confusa e sem informações, devido a uma série de invasões dos citas e partos que se instalaram no Punjad.

A unidade política só reapareceu em 320dC, com a fundação de um novo império: o Império Gupta.

Era interessante observar que determinadas áreas da India não eram afetadas nem perturbados com as indas e vindas de seu governante, pois na época os indianos viviam em aldeias mais ou menos auto-suficientes e não afetadas por fatores externos.

OS GUPTAS

O primeiro dos imperadores Guptas, assim como os da Dinastia Mauria estabeleceram sua capital em Ptna.

Com a certeza de estarem livres de invasões a paz se estabeleceu na India tornando esse momento especialmente importante para o crescimento e desenvolvimento da arte e da filosofia juntamente com outras invenções de grande utilizade para toda a humanidade como o sistema decimal.

Vindo de uma continuidade, foi durante o Império Gupta que se solidificou ainda mais o Hinduismo Clássico e suas castas adquiriram a forma definitiva que moldaria a vida de milhões de indianos até os dias de hoje.

CRENÇA E SOCIEDADE

Se existe um princípio fundamenel no Hinduismo, esse é viver a vida de acordo com o lugar de cada um no esquemas das coisas.

Sob esse aspecto, para os camponeses que eram a maioria dos indianos, essa era uma maneira de assegurar a a boa vontade das divindades no templo local, respeitando das castas e suas restrições no dia-a-dia, além da preparação e participação em festivais que vemos até hoje quando desfilam em carros ornamentados com deuses e demonios.

No Hinduismo, exitem também cultos mais especializados e deuses maiores com Shiva e Kristna e um hinduismo puramente filosófico que prega se desvenclhar do mundo conquistando o verdadeiro conhecimento da realidade, ou brahma.

Essa filosofia hindu, mesmo a budista, favorecem a passividade e a execução de deveres bem conhecidos, adptando-se ao mundo ao invés de tentar muda-lo.

Nessa visão são totalmente diferentes do cristianismo e do islamismo o que pode ter influênciado demais a maneira como a civilização indiana se desenvolveu, num nível bem mundano.

Essa forma de pensamento juntamente com as castas vieram por trazer para a Índia um ônus economico: como a origem é quem decidio o papel de cada um, o esforço e a aptidão pessoal era restrita e não se desenvolvia, anulando até mesmo a ambição de cada indiano, menos do guerreiro que a encontrava provavelmente em uma maneira um tanto destrutiva.


A INDIA ISLAMICA


Por volta de 500dC os guptas começaram a perder o controle, e pouco depois a Índia se dissolveu em pequenos principados. Em breve ela seria novamente devastada por invasores vindos do noroeste.

Em certo período do século VIII chegam os árabes que conquistam o Punjad instauranto o período do islamismo na Índia.

A história do islamismo na Índia ainda teve um segundo fluxo ainda mais forte do que esse, no século XI com a chegada dos turcos que pretendiam permanecer.
Ansiosos por converte-los ao islã, perseguiram o hinduísmo e queimaram seus templos.

Mas não duraram muito: em 1398 Délhi foi saqueada por Timur Lang, que acabou com os sultõs turcos. Contudo, esse não foi o fim do islamismo na Índia, porque esse já estava arraigado no subconciente indiano. E com o islamismo vieram outras influências também como an cultura das Cortes Indianas que foram fortemente marcadas elos estilo e pela moda dos persas.


OS PRIMEIROS IMPERADORES MONGÓIS


Babur, o homem que restaurou novamente o Império Islâmico na Índia, se considerava muito ligado a tradição persa. Pelo lado paterno, descendia de Timur Lang, e pelo materno de Gengis Khan. Portanto era parte mongol.

Ele dominou o Punjad e conseguiu tomar Delhi matando o sultão numa batalha e depois se voltando contra os prórpios sultões, aqueles que haviam o convidado para ir a Índia.

Este reino foi aumentado por Akbar, neto de Babur, a quem os europeus denominavam simplesmente com "O Grande Mongol".

Akbar reinou de 1555 a 1605 (coincidindo em ambos os extremos com o quase igualmente reinado da Rainha Elizabeth I da Inglaterra).

Akbar foi inteligente e teve habilidade em lidar com as diferenças religiosas dos seus súditos, mesmo ele sendo budista, sua religião não foi imposta. Outro destaque foi sua clemência para com os principes hindus conquistados.

No conjunto ao impressão deixada pelo reinado de Akbar é de uma tolerância bem direcionada e, em conseqüência, de um governo mais fácil num império tão diversificado.

Quando Akbar morreu, sua dinastia já estava bem solidificada, mais do que qualquer outra indiana, graças també, a uma nova taxa que existia sobre a terra e que fornecia recursos para que o Império sobrevivesse sem a necessidade de novas conquistas.

Foi durante o governo de Akbar também que os indianos, que desde os tempos romanos já negoiavam pelos portos ocidentais da Índia utilizando o Mediterrâneo, no século XVI passaram a realizar os primeiros contatos com a Euripa atlântica.

Os primeiros a chegarem a costa de Malabar foram os portugueses, pouco antes de 1500 e que no século XVI estabeleceram al entrepostos comerciais.

Os ingleses só chegariam em 31 de dezembro de 1600, ultimo dia do século XVI, fundando em Londres a primeira Companhia das Índias Ocidenteais inglesa tornando-se um marco tanto na História Indiana quanto na História Indiana e dai por diante, os indianos nunca mais puderam ignorar os ingleses.

terça-feira, 18 de março de 2008

O Império Romano

Esse novo império que surge, se estenderia por uma região antes totalmente influenciada pela cultura grega e continuaria a se expandir até o norte da África.
Por isso podemos considerar Roma como um Estado sucessor do helenismo, mas sua história começa bem antes de Alexandre, o Grande, depois que os etruscos foram expulsos em 510 aC.


Roma era uma república, e a mudança que implica seu impacto na História foi a expansão do poder romano que nos seus tempos republicanos chegou a englobar todo o mundo mediterrâneo num sistema de denominação (democrático) que molda até hoje grande parte da nossa vida.


O INICIO DA REPÚBLICA

Nos primeiros séculos de república houveram violentas lutas políticas porque os cidadãos mais pobres queriam participar do poder das famílias mais ricas, ou seja, os patrícios que dominavam o corpo principal do governo.

E essas lutas continuaram porem sem causar grande danos a república.

Durante muito tempo o romano típico era o pequeno proprietário de terra, e somente no século IIaC é que se tornaram comuns as grandes propriedades.

Porque o sucesso de Roma?
Esse sucesso romano se deu construído sobre algumas vantagens. A posição estratégica da cidade ajudou e outro fator foi seu efetivo militar, porque cada pessoa do sexo masculino que fosse proprietário era obrigado a servir o exército e isso criou o maior aparato militar que o mundo já tinha visto até então.


AS GUERRAS PÚNICAS

Cartago, fundada pelos fenícios (lembrar que eram excelentes comerciantes que criaram postos de comercio por todo mediterrâneo) era uma cidade rica e se tornara uma ameaça permanente as cidades litorâneas da Itália e ao comércio de seus portos.

Afinal, aconteceram 3 Guerras Púnicas, que tem esse nome porque os fenícios, na língua latina, eram chamados de "púnicos", entre Cartago x Roma

A primeira em 241aC terminou com os cartagineses tendo que desistir da Sicilia e com os romanos assumindo também o controle de Córsiga e Sardenha, que foram para eles seus primeiros territórios além mar.

Antes ainda da Segunda Guerra Púnica, os cartagineses então se estabeleceram na Espanha e fundaram uma Nova Cartago. E começaram a crescer, cada vez mais atacando as poucas cidades independentes que existiam na costa espanhola.

Os romanos já começavam a ficar alarmados com essa extensão do poder cartaginense, quando liderados por Aníbal, seu Grande General, o exercito de Cartago, que incluíam até elefantes, marcharam em direção a Itália.

Mas em 12 anos de guerra os cartaginenses acabaram expulsos, mas fizeram de Aníbal (perseguido e morto por Cipião na África) o grande opositor de Roma nesse momento sa História, e os cartagineses então foram forçados a fazer as pazes, mas muitos romanos ainda os temiam

Então, em 149aC, acontece a Terceira Guerra Púnica, encerrada com derrota total dos cartagineses que tiveram todas as suas cidades destruídas e depois o imperador romano ainda ordenou que se passasse arado pelo local para que nada mais crescesse ali.

Com o final das Guerras Púnicas, os romanos se concientizaram de que suas conquistas poderiam ser rentáveis.

Em 200aC Atenas e o rei Pérgamo apelaram diretamente para a ajuda de Roma contra a Macedônia e os selêucidas, e foi crucial: A Macedônia foi derrotada e as cidades gregas reduzidas a vassalagem.

O norte da Espanha e o sul da França foram conquistados no século seguinte.

Tratava-se de uma história de surpreendente sucesso que beneficiou não apenas Roma e os conquistados, que pagaram um alto preço, mas também a república.


A DECADÊNCIA DA REPÚBLICA

Os romanos gostavam de manter as antigas tradições na maneira de fazer as coisas e em grande parte a religião romana era uma maneira de fazer com que as coisas se realizassem de uma maneira apropriada.

Após as Guerras Púnicas, Roma enriquecera não apenas por causa dos saques e dos escravos obtidos, mas também porque sua população de pobres se beneficiou de tudo isso indiretamente.

Com as taxas cobradas às novas províncias anexadas, os impostos internos de Roma diminuíram e isso influenciava diretamente na população. Passou-se então a realização de jogos para divertir a população e parte dessa nova riqueza também foi usada para embelezar Roma.


A PAX ROMANA

Esse poder romano trouxe paz por períodos mais longos, e com isso as diferentes culturas que conviviam ali trouxeram cada uma sua própria contribuição para o todo cosmopolita.

Em 58aC Roma anexa o Chipre aos seus domínios, e nos anos seguintes, Júlio César, um jovem político assumiu o comando dos exércitos romanos na Gália Transpaldina (França) e acabou com a independência dos bárbaros celtas dali.
Nessa época, a república estava prestes a desaparecer.

Porque?
Já se sugeriu o motivo do colapso, mas a maneira pelas quais as coisas aconteceram devem-semais aos indivíduos do que ao acaso.

Bom, as guerras ao leste projetavam cada vez mais lideres militares com ambições políticas, e nesse momento a extensão da cidadania romana já se estendia por toda a Itália não havendo sentido mais que as assembleias populares fossem realizadas somente em Roma.

Por volta de 100aC, problemas na África e na Gália provocaram a concessão de poderes excepcionais aos generais que eram políticos em Roma e eles usaram isso contra os seus oponentes da república.

Nessa época, Roma se tornou um lugar perigoso. A intriga e a oposição somaram-se a assassinatos e a fúria do povo. Começou-se a temer o surgimento de um ditador, e ele surgiu. Era Júlio César, o Conquistador da Gália.

Júlio César conseguiu reunir vários fatores a seu favor que o levaram a isso:

Ele havia passado 7 anos com os exércitos na Gália, o que o afastou das intrigas e corrupções politicas de Roma. Ficara muito rico em sua campanha militar, e tinha grande lealdade do seu exército.

César sempre foi uma figura fascinante. Sua reputação oscila entre a de um herói e a de um vilão. Possuía grandes qualidades de liderança, sangue frio e paciente determinação. Ficou pouco tempo no comando e acabou morto na mão de seus inimigos =O


O FIM DA REPÚBLICA

Em 49aC César surpreendeu: alegando defender a república contra seus inimigos, cometeu um ato ilegal ao atravessar o Rio Rubião, limite de sua província e marchar com o exército sobre Roma. Durante quatro anos fez campanha na África, Espanha e no Egito.

Organizou cuidadosamente o seu apoio político no Senado e foi transformado em ditador vitalício.

Mas alguns romanos temiam que César pudesse restabelecer a monarquia. Afinal, seus inimigos se reuniram e em 44aC ele foi assassinado.

E como andava a República nesses tempos?

A república ainda estava presente, mas as mudanças que César efetuara em direção a um poder centralizado foram deixadas intactas. Mais tarde então o seu sobrinho e neto herdeiro Otaviano ( que se transformou depois em César Augusto ) assumiu, deixou claro que essa mudança [república - poder centralizado] seria irreversível, e assim começou o chamado Império Romano.


OTAVIANO.

Bom, a primeira providência de Otaviano foi aniquilar os políticos que haviam assassinado César. Utilizando a lealdade dos soldados do Tio-avô Júlia César, Otaviano usou seu poder cuidadosamente dando ao senado uma capa de respeitabilidade republicana a todos os seus atos.

Formalmente ele era apenas o Imperador (título que significava o comandante das tropas), mas foi eleito cônsul ( o mais importante cargo executivo da república ), tentando fazer-se assim aliado do povo.

Com o passar do tempo recebeu o título honorário de Augusto e como César Augusto passou para a História.

Seu poder cresceu cada vez mais com os encargos e as honrarias, mas ele nunca deixou de insistir que tudo aquilo acontecia nos moldes da antiga republica. Seu título era de "princips" e não de "rei". Esperto ele ou não?

César Augusto apoiava-se cada vez mais no poder que possuía sobre os exércitos e organizou o primeiro regimento a servir na capital. A Guarda Pretoriana.

Ele morreu em 14dC e foi declarado como um "deus" como acontecera com Júlio César.

Depois de sua morte, estabeleceu-se um novo rumo para o Estado Romano.

Este seria governado no futuro por monarcas, embora dependessem do exército e precisassem agradá-lo.

Augusto foi sepultado como grande portador da paz e restaurador dos antigos costumes romanos. Tibério foi seu sucessor e nenhum dos três Césares que vieram depois tiveram uma morte natural. Há quem suspeite que nem Tibério escapou. O império traria grandes realizações e expandiria ainda mais o domínio romano, mas também acabaria fracassando.


RESUMÃO:

O que vale lembrar de importante em tudo isso é que Roma, nasceu sobre a forma de uma república mas que depois transitoriamente e com muita inteligência maestrada inicialmente por Júlio César e depois por seu neto Otaviano, encaminho-se para uma monarquia "disfarçada" onde Otaviano utilizou-se de diversas artimanhas e recursos por exemplo nunca assumindo o título de "rei" para literalmente enganar os romanos, o que não aconteceu com todos.

É nesse fato, de que nem todos gostariam dessa mudança republica-monarquia, que podemos encontrar explicação para o assassinato dos quatro!! próximos imperadores depois de Otaviano. Esses assassinatos eram todos articulados e planejados por esses opositores que queriam manter a república em Roma.

É legal lembrar que durante o governo de Júlio Cesar, Roma era uma democracia, e depois já sobre o governo de Otaviano tornou-se uma monarquia "disfarçada" sobre forma de democracia, o que depois de sua morte já não pode mais ser sustentado e surge então o Império Romano.

Sobre as Guerras Púnicas é interessante ver a importância que elas tiveram sobre o povo romano. Foi com a riqueza adquirida com essas conquistas que Roma pode entreter sua população, embelezar a cidade e o mais importante, percebeu como as conquistas são rentosas.

Cartago deu trabalho pra Roma em muitos sentidos, e é legal observar como um povo antes totalmente voltado para o comércio como eram os fenícios, criam em certo momento da História um exército tão completo e eficiente tendo até elefantes e tem um general tao audacioso como Aníbal. Existe uma historia que diz que o pai de Aníbal no leito de morte o fez prometer que nunca se tornaria "amigo" de Roma. E ele cumpriu muito bem sua promessa, mas acabou sendo derrotado.

Na minha opinião, os romanos criaram seu exército enorme e responsável pelo alcance que um dia o império teria sobre uma democracia interessante onde os proprietarios de terra, e não os pobres, eram obrigados a servir o exército.

Na teoria era muito interessante esse fato e poderia ter funcionado, não fosse as ambições de Júlio César em centralizar o poder. E agora? Ele foi o vilão ou o herói? Na minha opinião, vilão porque eu acredito que essa democracia que ele destruiu poderia junto com o senado (se esse não fosse já, desde aquela época tão corruptível) ter dado melhor futuro e rumo a Roma, mas há desde aqueles tempos mesmo que discorde. Não gosto de imaginar tanto poder nas mãos de um homem só, porque existem homens muito ignorantes, e não é difícil entender meu pensamento. É só olhar nos nossos dias de hoje exemplo como Bush e Chaves.


O IMPÉRIO ROMANO

Ficou provado que se a sucessão não fosse passada de uma forma tranquila, o poder ficava com o exército, geralmente com a Guarda Petroriana. Nesse período, em um ano Roma teve 4 imperadores, o que ficou conhecido como Ano dos Quatro Imperadores.

Com o Império, o senado perdeu sua função principal e só podia fazer manobras e intrigas, mas em ultima instância não podia derrotar os soldados.

No final do ano dos Quatro Imperadores, surgiu um bom imperador: Vespasiano, cujo maior defeito era a avareza.

Com a cosmopolidade de Roma nesse momento, ser romano não significava mais ser nascido num determinado lugar, mas sim pertencer a uma determinada civilização.


AS FRONTEIRAS - A PÁRTIA E A PÉRSIA

Em 92aC um exército romano alcançara o Eufrates. Pela primeira vez a república entrava em contato direto com os partos, povos que desempenhariam um papel importante nos negócios romanos nos três séculos seguintes.

Quase quarenta anos depois isso se tornou bastante óbvio quando o exército romano invadiu a mesopotâmia e em poucas semanas foi exterminado, num dos maiores desastres militares da Historia romana.

Os partos estavam estabelecidos na "Rota da Seda" da China. Ao longo do tempo isso traria riqueza aos reis partos (muito habilidosos na luta com cavalos fingiam que estavam recuando e voltavam para atirar flechas enquanto se retiravam a galope)

Eles viviam ali primeiro sob o domínio persa, depois sobre o domínio seleucida e decidiram lutar para estabelecer o seu próprio. Foi o início do Reino Independente da Partia, que duraria 500 anos.

No entanto é provável que a Partia primitiva parecesse mais uma colisão de grandes nobres que traziam os seus contingentes de seguidores para o exército do seu chefe supremo, do que um Estado centralizado e bem organizado. Contudo, na época em que os romanos o enfrentaram, o exército parto era uma formidável máquina.

Além dos formidáveis arqueiros montados, eles possuíam uma arma que faltava aos romanos: os pesados cavaleiros com armaduras chamados "catafrotes" cujas montarias assim como eles usavam cotas de malhas.

Roma e Partia sempre lutaram pela Armênia, no sul da Anatólia, cada um com uma vitória. Por volta de 225dC o último rei parto foi assassinado por seu vassalo que governava "Fars" ou Pérsia, chamado Ardashir.

Os descendentes de Ardashir foram reviver o esplendor e a grandeza dos aquenidas e restaurariam a supremacia persa em grande parte do Oriente Próximo.

O Império Persa Sassanida (assim denominado em homenagem a Sassã, antepassado de Ardachir) se tornaria o maior antagonista de Roma.

Ardashir reivindicou todas as terras governadas por Dario, o maior dos aquemenidas.

Os longos reinados dos persas (trocaram 6 vezes de governo durante cerca de 600 anos enquanto Roma teve 35 imperadores) deram-lhe vantagens.

Estas duas grandes potencias jamais conviveram bem.


OS LINDES DA EUROPA

Na Europa as coisas eram muito diferentes. Lá viviam os povos "germânicos" com quem os romanos frequentemente guerreavam e eram inimigos perigosos.

Augusto queria entender os limites até Elba, mas ficou claro que isso seria impossível quando 3 legiões foram inteiramente dizimadas numa derrota que afetou tanto o moral romano que os componentes das legiões destruídas nunca mais tiveram permissão de atuar no exército.

Devido ao problema representado por esses povos, criou-se uma elaborada fronteira, ou o Lindes, como os romanos os chamavam.

De um lado da fronteira havia a ordem e as leis romanas, mercados prósperos, belas cidades, em resumo, uma civilização.

Do outro ficava uma sociedade tribal, atraso técnico, analfabetismo e barbárie.

Em Roma em geral haviam 28 legiões, com um total de 180.000 homens todos servindo ao longo das fronteiras ou províncias distantes como Espanha e Egito. As estradas permitiam recolocar as legiões de acordo com as necessidades e de uma maneira ágil.

A PRESSÃO DOS BÁRBAROS

Pouco depois de 200aC os povos germânicos pressionavam cada vez mais as fronteiras, querendo atravessá-las para se estabelecer nas terras do império alguns sem dúvida atraída pela civilização e pela riqueza, mas também estavam sendo pressionados por outros povos do oriente por mudanças quer políticas, quer naturais.

Um tipo de manobra estava acontecendo e no final os povos germânicos foram levados a avançar pelas fronteiras romanas.

Foi uma época terrível para Roma. Enquanto aconteciam as investidas bárbaras, se iniciava um novo período de guerra civil, bem como a disputa de sucessões.

Vários imperadores foram mortos por suas próprias tropas. Em Roma o povo sofria com impostos esmagadores, recessão econômica e inflação elevada.


DIOCLECIANO E CONSTANTINO

No fim do século III, a sorte de Roma mudou com a ascensão de uma série de imperadores capazes. O primeiro a mudar o curso dos acontecimentos foi Aureliano - O restaurador do Império Romano, como o cenário o intitulou, embora ele fosse assassinado quando estava prestes a invadir a Pérsia.

Quase 10 anos depois de sua morte, Diocleciano assumiu o trono e não apenas recriou o antigo poder e glória do império, mas na verdade transformou o seu funcionamento. Ele se considerava um Deus, sustentando sozinho um mundo civilizado.
Diocleciano abriu o caminho para a divisão do império em duas partes, a oriental e a ocidental que seguiram caminhos distintos.

Roma unira boa parte do império de Alexandre, no oriente helenizado ao mundo grego oriental. Embora houvesse diferenças visíveis foi só no difícil século III que as tensões surgiram.

Começou a parecer impossível lidar com os problemas do ocidente, quando os recursos do oriente mais rico eram necessários contra os bárbaros e os persas.

Diocleciano dividiu então o império. Indicou um co-imperador para o império ocidental, que como ele recebeu o título de Augusto. As pequenas forças remanescentes do senado desapareceram. Agora ser senador era apenas uma honra.

O recrutamento obrigatório foi restituído e logo havia cerca de 500.000 homens servindo as armas.

Esse arranjo ajudou durante um certo tempo, mas tinha suas próprias fraquezas. Um exército maior significa imposto mais pesados para a população. Diocleciano e o co-imperador renunciaram em 305dC e seus sucessores voltaram a tentar governar Roma como um todo.

Em 303dC Diocleciano lançou a última perseguição ao cristianismo.

Paradoxalmente o cristianismo iniciara o seu primeiro triunfo mundial, graças a obra do imperador que pode ser considerado o mais importante de todos: Constantino

Em 306dC ele foi sagrado imperador pelo exército em Yak e em 324dC reunificou o império depois de uma década de guerra civil.

Logo decidiu ver se o Deus dos cristãos o ajudaria. Não há motivos para duvidar de suas convicções religiosas nem de sua sinceridade. Ele acreditava e venerava o Deus-Sol, cujo culto era associado ao do imperador.

Em 312dC as vésperas de uma importante batalha e com o resultado do que ele acreditava ser uma visão ordenou os soldados que colocassem nos seus escudos uma monograma cristão, para mostrar respeito pelo Deus cristão. Ganhou a batalha.

Pouco depois a tolerância e o fervor imperial voltaram a ser estendidos para o cristianismo e o imperador começou cada vez mais a participar dos assuntos da igreja.

Por fim, embora nunca repudiasse formalmente as religiões e cultos antigos, declarou-se cristão. Constantino só foi batizado no leito de morte mas presidiu em Nicéia o primeiro conselho ecumênico da igreja, freqüentado por bispos de todo o mundo cristão.

Estabeleceu-se nesse Conselho as tradições que durariam até o século XVI de que os imperadores desfrutavam de uma autoridade religiosa especial.

Outro legado do imperador foi decidir estabelecer a capital do império em Bizâncio, antiga colônia grega na entrada do mar negro que ficaria conhecida como Constantinopla.

Queria construir ali uma cidade que rivalizasse com Roma, porém livre da mancha das religiões pagãs. Por mil anos ela permaneceria como capital imperial e foco da diplomacia européia por mais de 500 anos.

Porém, foi ao tornar o império romano cristão que Constantino moldou mais profundamente o futuro. Sem saber estava fundando a Europa Cristã.

Aos poucos Constantinopla chegou a rivalizar com Roma e ate mesmo sobrepuja-la. Mas importante ainda o cristianismo ajudou a separar duas regiões: O Ocidente falando latim, com duas grandes comunidades cristãs: uma romana (presidida pelo bispo, o papa de Roma) e outra africana e as que falavam grego da Ásia Menor, Síria e Egito.

O FIM DO IMPÉRIO ROMANO NO OCIDENTE

Os filhos de Constantino dominaram o império até 361dC. Pouco depois ele foi dividido outra vez entre co-imperadores e apenas mais uma vez o oriente e ocidente foram governados por um mesmo homem, o imperador Teodósio, que em 380 proibiu o culto aos antigos deuses, assim colocando toda a força do império no cristianismo e com efeito rompendo com o velho passado romano. Mas nessa época a situação do ocidente desmoronava rapidamente.

O oriente era mais populoso, podia se sustentar, arrecadar mais taxas e mais recrutas. O ocidente ficou mais pobre, dependendo de importar milho da África e no final de recrutas bárbaros para sua defesa. Por volta de 500dC, o império ocidental desaparecera. Não que a sociedade fosse de repente engolida por um terremoto. O que desapareceu foi a máquina governamental, o Estado romano do ocidente. No século IV a administração do império ocidente se tornou inviável. Nenhuma nova conquista foi feita para ajudar a pagar a defesa. Com o aumento das taxas muitas pessoas deixaram as cidades e procuraram viver no campo. Dinheiro significava um exército mais pobre e isso significava maior dependência de mercenários bárbaros, o que custava mais dinheiro.

No último quarto do século IV, os hunos (um povo nômade da Ásia que pressionou os germânicos ) particularmente agressivos atacaram os godos que viviam as margens do mar negro além da fronteira romana. Quando o império oriental destruiu o assentamento pacífico dos refugiados dentro da fronteira um desses povos, os visigodos voltaram-se contra os romanos.

Em 378 mataram o imperador de Adrianópolis e logo isolaram Constantinopla do ocidente por terra, enquanto tomavam cada vez mais o território imperial. Poucos anos depois eles se deslocaram rumo a Itália, mas foram detidos por um general vândalo (tipo de povo) a serviço do império.

A partir de 406 o império empregava as tribos bárbaras como "confederados" bárbaros que não era possível impor resistência mas que poderiam ser persuadidos a ajudar.

Foi o melhor que o império do oriente pode fazer para se defender mas logo se mostrou ineficiente. Em breve os povos bárbaros ocuparam todo o ocidente latino.

Em 410 a própria Roma foi saqueada pelo godos, evento tão apavorante que levou Santo Agostinho, um bispo africano e um dos patriarcas da igreja, a escrever um livro que se tornaria uma das obras primas da literatura cristã: a cidade de Deus, para explicar como Deus permitiria que tal coisa acontecesse.

Eventualmente os visigodos chegaram até o sudoeste da França, antes de fazerem uma aliança com o imperador que os persuadiu a ajudá-lo a lidar com outro povo bárbaro, os vândalos, que na época haviam invadido a Espanha.

Os visigodos acabaram expulsando os vândalos através do Estreito de Gibraltar para se estabelecerem no norte da África, construindo a sua capital em Cartago, de onde atravessariam o mediterrâneo para em 455 saquear Roma pela segunda vez.

Por mais terrível que tenha sido esse ataque, a perda da África foi mais séria.

A base econômica do império ocidental agora encolhera para pouco mais do que parte da Itália. É difícil dizer exatamente quando o império ocidental deixou de existir.

Quando os hunos a final foram expulsos do ocidente, o exército romano era constituído de bárbaros visigodos, francos, celtas e borgonheses.

Em 476 outro rei bárbaro matou o ultimo imperador do ocidente e foi reconhecido com o título de "patrício" pelo imperador do oriente.

Sob toda realidade, o império ocidental fora substituído por um certo numero de reinos germânicos

Em geral o ano de 476 é reconhecido como o final da História de um império que começou com Augusto. Mas não há finais simples na História, e muitos bárbaros (alguns na época foram educados pelos romanos) se viam como os novos guardiões da autoridade romana que persistiu. Ainda consideravam o imperador em Constantinopla como o seu maior soberano.

MUDANÇA E CONTINUIDADE

Por volta do século V muitos desses povos invasores haviam adotado hábitos romanos. Alguns até mesmo se tornaram cristãos. Apenas nas Ilhas Britânicas os bárbaros esqueceram quase completamente o passado romano.
Assim a população não terminara apesar do que havia acontecido com o império.

Um poeta grego antes observava a respeito das conquistas romanas. "A Grécia cativa tornou cativo o seu selvagem captor". Ou seja, embora os estados gregos tivessem sido dominados, os romanos triunfantes haviam sido cativados pela civilização grega"

Algo parecido aconteceu quando o império romano chegou ao fim.

Haveria um Império Romano com base no Bizâncio por quase 1000 anos, e até 1800 houve na Europa um "santo império romano".

Grande parte do mapa da Europa ainda tem a forma que os romanos lhe deram quando colocaram as guarnições e construíram as estradas.

Hoje as contribuições não materiais são mais óbvias como a linguagem. (as línguas européias estão cheias de palavras grega e latinas)

Nossa maneira de contar e dividir também vieram do mundo grego. A divisão dos dias em 365 dias foi adotada por Julio César de um egípcio grego Alexandrino.

Foi com Constantino que tornou acerto a idéia judaica de uma dia sabatico a cada 7 dias, o domingo.

A antiguidade clássica se transformou num mito do que a civilização poderia e a humanidade deveria ser.

segunda-feira, 17 de março de 2008

A GRÉCIA

A Grécia sempre nesse mundo de conflitos e migrações de povos foi um país difícil de se invadir por terra. Ataca-la pelo mar sempre foi mais fácil.

A história grega começou a mudar com o surgimento, no século VII aC, de um novo tipo de guereiro: os Hoplistas. E as batalhas começaram a ser vencidas por essa nova máquina de batalha, coordenada e disciplnada e assim, o poder começou a escorregar das mãos dos ricos que podiam manter e financiar um exército e passou a voltar para o povo que agora podia vencer as batalhas através da disciplina e treino desses novos guerreiros.

E assim as forças armadas da Grécia deixaram de ser controladas pela oligarquia, e isso é de uma importância extraordinária, pois a partir desse momento, o poder voltou a mão so povo e com isso, surge a democracia (decisões tomadas pela maioria de homens livres)

A partir desse momento, os principais cidadãos gregos eram aqueles que podiam comprar armas e assumir sua posição na fileira hoplita, defendendo sua família, sua herança e sua pátria.

PORQUE OS GREGOS SE CHAMAVAM DE "HELENOS" ?

Bom, apesar de lutarem entre si, as comunidades do Mar Egeu perceberam que tinham muito em comum e principalemente uma coisa: A língua.
E um grupo de histórias eram importantes para todos eles e pra sua cultura:

As história do poeta Homero. Os livros escritos por Homero são chamados de Ilíadas e Odisséia e ambos relatam a aventura de dois heróis, Aquiles e Odisseu em suas batalhas em Tróia.

Esses livros tornaram-se muito importantes para os gregos como base de pensamento para suas atitudes e seus segdores são chamados "helenos"

Homero nesses livros sintetizou as qualidade que faziam com que os gregos se considerassem diferentes dos outros povos. Na Ilíada e Odisséia os gregos encontraram textos para resolver disputas, padrões para julgar o comportamento.


A RELIGIÃO GREGA

Os gregos eram politeístas e não impunham sua religião sobre ninguém. Os mitos na Grécia Antiga eram uma forma de encarar os problemas da vida.

O principal oráculo era Apolo. Os deuses que aparecem em Homero talvez tenham recebido atenção mas especial. Segundo os gregos, os maiores habitavam o Monte Olimpo e seus nomes como Zeus, Afrodite e Ares entre outros passaram posteriormente a herança européia do mito e da lenda.

A ITÁLIA E OS ETRUSCOS

Enquanto a civilização grega atingia seu apogeu, mais ao norte um pequeno agrupamento de cabanas se tornaria em pouco tempo o maior império existente na Terra. =0

era Roma, que surgia entre 1000 a 800 aC. Vou dar uma breve introdução sobre seu surgimento agora mas o próximo capitulo sera dedicado inteiro a essa civilização.

Esses minúsculos assentamentos não teriam dado em nada se não fosse a chegada, pouco depois de 600aC de um povo chamado "etruscos". Sua origem permanece misteriosa apesar de se saber que vieram dos Bálcãs.

Quando os etruscos chegaram a esses acampamentos de povos pastores, eles ja estava bastante miscigenados e com isso possuiam diversos conhecimentos, habilidades e culturas até então estranhos na Itália. Assim que chegaram começaram a explorar as grandes reservas de ferro do local e tornaram-se habilidoses nesse trabalho.

Roma (o nome desse pequeno assentamento de cabanas) logo se tornou uma cidade no início do século 600aC quando aconteceu uma mistura étnica entre os etruscos e os primitivos habitantes. Quando isso se completou, pode-se falar em romanos como um povos bem definido.

E essa cidade passou a se armar militarmente de uma forma compulsória.

Roma nessa altura, se tornava de fato independente embora ainda não fosse a potencia mundial que viria a ser.

O MILAGRE GREGO

As cicades gregas da Jônia devida a sua localização sempre foram sujeitas a extorsões, principalmente da Pérsia, porque com a conquista de territorios vizinhos não gregos esses dois países estabeleceram maior contato.

Mas em 499aC, os gregos da Jonia se revoltaram contra as demandas que lhes eram impostas pelos persas e alguns ficaram extremamente aborrecidos quando eles certa vez interferiram nos negócios internos apoiando por exemplo tiranos contra súditos.

E isso foi uma grande cagada!! (não achei palavra melhor!! hehe)
Bom, olha a consequencia: Com a ajuda de algumas cidades do continente, (porque a Jonia é uma ilha) os Jonios se revoltaram contra os persas.

Mas acabaram derrotados e os persas então decidiram punir então os gregos do continente que apoiaram essa revolta. Um ataque naval persa contra a Grécia fracassou, mas outra esquadra persa foi envida em 490aC.

A armada que a conduzia desembarcou em terras apenas para ser vencida pelos atenienses de Maratona onde a disciplina dos hoplistas mostrou que ate mesmo o grande anfitrião persa não era invensível.

Mas os persas voltaram 10 anos depois, dessa vez por terra e por litoral.
(essa é a cena ou episódio no qual se passa o filme "300 de Esparta"!!! )

Os espartanos assumiram a liderança da defesa grega, e no Desfiladeiro de Termópilas. Leônidas e seus 300 soldados foram esmagados, mas legaram para o futuro uma imperecível história de heroísmo.

Os persas continuaram a pressionar. A Ática teve de ser cedida a eles, Atenas foi tomada e destruída e os gregos recuaram para Corinto.

Talvez temendo a chegada do inverno, que pode ser duro na Grécia,o rei persa decidiu dar um fim à situação e atacou os navios gregos recuados todos em corinto.

Mas nas estreitas águas de Salamina, ele perdeu a vantagem numérica. Os gregos destruíram sua esquadra e sem apoio nem suprimentos, a armada teve que recuar.

No ano seguinte, 479aC ela foi derrotada em Pletéia e no mesmo dia os gregos conquistaram outra grande vitória em Micalve, onde uma segunda esquadra persa foi queimada. Embora a guerra se arrastasse durante anos, esse foi verdadeiramente o fim da ameaça persa e inaugurou a era mais importante da história grega.

As cidades jônicas foram libertadas sob a liderança dos atenienses. As décadas seguintes foram marcadas por um crescente poderio ateniense, principalmente pelo mar, e levaram os outros estados, principalmente Esparta a temer Atenas.
( e daqui se inicia um grande conflito sem precedentes )

Atenas e Esparta mostravam como podia ser grande o contraste entre duas polis.
(polis significa cidades em grego, e a palavra "política" vem dai: administração da "pólis")

Esparta era governada por uma grande aristocracia de forma rígia e eram voltados para a agricultura. Não possuiam muita riquesa, porém possuíam grande população de servos, os chamados "hoplistas" cujas revoltas eram temidas e se orgulhavam de suas conquistas militares.

A ASCENDÊNCIA ATENIENSE

Ao contrário de Esparta, a Atenas do século V aC era uma cidade comercial, com governo mais democrático. Como conseqüência das guerras persas, os atenienses foram tentados a se oferecer para liderar os helenos.

Depois desse conflito com a Persa, os gregos liderados por Atenas decidiram criar uma liga para arrecadar dinheiro em forma de importos, que deveria ser usada para criação e manutenção de uma FROTA com objetivos de defesa e contra-ataque se necessário. A chamada Liga de Delos, da qual Esparta não participou.

No começo utilizarm o dinheiro para construção de navios, mas depois sem a eminencia de um ataque persa esse dinheiro começou a ser usado para embelezamento da cidade de Atenas (outra cagada). Nem preciso dizer que as outras cidades não estavam gostando disso, principalmente Esparta. E quem não gostava eram principalmente os ricos, a oligarquia porque era sobre o ombro deles que caiam esses impostos. Os pobres não se importavam porque não pagavam o tributo.

Bom, em determinado momento cerca de 150!! =0 estados gregos pagavam tributo a Atenas. E esses passaram a conquistar admiraçao (dos pobres) e hostilidade (dos ricos). E é com esse dinheiro que Atenas construiu seus maravilhosos monumentos, o que pode trazer uma imagem destorcida do explendor em que viviam os gregos da época ofuscando a maneira correta como viviam e levavam uma vida simples.


E com essas besteiras de Atenas, aos poucos o mundo grego passou a ficar cada vez mais dividido.


A GUERRA DO PELOPONESO

Então, durante os anos de 431 aC à 404 aC, grandes lutas se espalharam por todo o mundo grego. Tem esse nome "Guerra do Peloponeso" porque de um lado estava uma Liga dos Estados do Peloponeso liderados por Esparta contra Atenas.

Desde então muitos historiadores concordam que essa guerra pode ter sido um momento decisivo na História das Civilizações.

Vamos aos motivos:

Havia uma crescente irritação contra a ascendência ateniense e durante cerca de quarenta anos Esparta enciumada da riquesa e do poder comercial de Atenas liderou a oposição, que por toda a Grécia tinha simpatizantes.

A guerra começou de fato quando uma importante dependendia de Corinto (aliada dos Espartanos) chamada Corcíra se rebelou contra sua dominadora Corinto e pediu ajuda para os atenienses. Alguns atenienses acharam a oportunidade boa demais para ser dispensada.

Corcíra (na época os navios tentavam manter a costa sempre a vista) ficava numa rota tão importante que havia uma vantagem estratégica em jogo. Quando os atenienses ajudaram os habitantes de Corcíria, os coríntios (que governavam Corinto) se queixaram e pediram ajuda aos espartanos.

Outras cidades também se queixavam contra a arbitrariedade dos atenienses, mas Péricles que dominava Atenas disse que esse cidadãos não deveria fazer concessões e em vez disso afirmou-lhes que Atenas era um modelo pra toda a Grécia.

E assim, em 431aC, os espartanos iniciaram uma Guerra de Libertação.

Os aliados atenienses e espartanos se espalharam por todo o mundo grego, embora em termos gerais os atenieses possuíssem a Jônia e as ilhas vizinhas enquanto os espartanos tinham o peloponeso.

A guerra foi verdadeiramente do mar contra a terra. Os espartanos invadiram o território ateniense em cada campanha e os atenienses recuaram para trás dos muros das cidades, permitindo que suas terras fossem devastadas e ocupadas. O resultado foi um longo empasse porque eles se abasteciam pelo mar.

Embora os atenienses sofressem numa certo época terrivelmente com a praga, não eram conquistados porque o exercito espartano não tinha as técnicas de cerco e a engenharia do exército persa para ultrapassar os muros. Péricles o lider de Atenas morreu nessa fase, mas a paz só foi estabelecida em 421aC.

Porém os atenienses recomeçaram a guerra. Foi plenejada uma grande expedição contra Siracusa, a mais rica das cidades que apoiava o peloponeso. Não foi apenas um desastre. Os atenienses perderam metade do seu exército e toda a sua esquadra, mas levou os espartanos a pedirem ajuda da Pérsia. =0
(Ve se pode?! Os gregos pedindo ajuda da pérsia!!)

Em troca da ajuda, os persas iriam pegar de volta suas antigas cidades gregas na Ásia. Os persas então fincanciaram uma esquadra para ajudar as cidades que queriam se libertar do controle ateniense. Desta vez, depois de anos de luta os atenienses foram obrigados a ceder.

Essas lutas tem grande importância histórica e são únicas em escala. Dessa guerra, os únicos vencedores foram os persas.

A princípio os espartanos vitoriosos tentaram intimidar os outros Estados Gregos com seu poder militar, como os atenienses haviam os dominado antes com seu poderio naval.

Quando o famoso exército espartano foi derrotado em Leutra, em 371 aC ficou claro que Esparta não era mais capaz do que foi Atenas de dominar as cidades gregas e impor-lhes alguma espécie de unidade imperial. Na verdade a guerra demonstrou que nem o mais forte dos estados gregos poderia desfrutar de uma supremacia inquestionável sobre os outros.

Talvez a unidade grega fosse impossível, ao menos que imposta pela conquista, e nenhuma pólis tinha poder suficiente para isso.

A guerra também despertou grandes tensões no funcionamento interno das unidades gregas.

Atenas passou de Democracia para Oligarquia devido a especialização exigida por um longo estado de guerra enriquecendo os mercadores e acabando com os agricultores que tiveram suas terras destruídas.

Então, a idéia da pólis essencialmente uma unidade de cidadãos, todos participando igualmente de todas as atividades, depois da Guerra do Peloponeso não atendia mais a proporção que a vida do Estado passara a ter.

Então a Polis não sobreviveu. =(

Com todas as suas sombras, a civilização grega foi simplesmente a mais importante extensão de como a humanidade se aproximou do seu destino desde aquela época.

A Europa jamais cansou de se beneficiar do patrimônio criado pela Grécia, e através da Europa, o resto do mundo foi igualmente fevorecido.

A MACEDONIA E O HELENISMO

O novo mundo no mediterrâneo e no Oriente Próximo foi em grande parte definido pelos gregos. Paradoxialmente, isso aconteceu durante o declínio das cidades-estado.

Quando ser tornaram mais frágeis e menos capazes de resistirem as interferências externas com o desastre da Guerra do Peloponeso uma nova força começou a surgir no limite norte: O Reino da Macedônia.

A maioria dos macedônios alegavam que esse reino era uma Estado grego e que fazia parte do mundo grego. Eles falavam grego, freqüentavam festivais gregos e seus reis descendiam de famílias gregas. Nada menos por exemplo do que Aquiles.
Mas muitos discordavam. Achavam que os macedônios eram um grupo de bárbaros pouco civilizados.

Sem dúvida a Macedônia era um lugar mais tosco do que Atenas ou Corinto, e seus reis precisavam controlar uma aristocracia de chefes montanheses não muito impressionados por Sócrates. Contudo, a Macedônia mudou o curso da história grega graças a coincidência de alguns fatos favoráveis.

Um deles foi o surgimento ali e 369 aC de um príncipe capaz e ambicioso. Filipe II, regente do reino. As circunstancias pra ele foram todas muito favoráveis.

Os Estados Gregos estavam desgastados pelas longas lutas e a Pérsia sofrera uma série de revoltas internas que a enfraquecera.

A Macedônia era rica em ouro e portanto pode financiar um exercito forte e efetivo cuja eficácia se deveu muito aos esforços pessoais de Filipe II, que quando jovem estudara o método dos militares gregos.

ALEXANDRE O GRANDE

O exercito macedônio era tão eficiente que acabou de fato com a independência de muitas cidades da Grécia Continental e com um período da história humana, o da pólis.

Isso pode não bastar para garantir aos reis da Macedônia um lugar na História, mas mudanças mais espetaculares aconteceriam no reinado do filho de Filipe II. Alexandre, o Grande.

Ele parecia tão fascinante aos seus sucessores que foi idolatrado por milhares de anos. Alem de um soldado e um conquistador de foi uma força decisiva não apenas na Grécia, como na História Mundial, a partir de 334aC, quando atravessou a Ásia para atacar os persas, chefiando um exército de vários estados gregos ate 323 aC quando morreu na Babilônia vítima de Tifo.

Alexandre era um grego apaixonado. Referenciava a memória de Aquiles e carregava em suas campanhas um exemplar precioso de Homero. Seu tutor fora Aristóteles e era um soldado valente.

A sua curta vida (morreu com pouco mais de 30 anos) foi muito mais do que de simples conquistas. O seu império logo desmoronou e deixou de ter um único centro de governo, mas ele espalhou a influência helena por lugares jamais alcançados.

Derrubar o mais poderoso império da época e encerrar a era das cidades gregas foram feitos que modificaram o mundo embora seu impacto total não fosse óbvio de imediato.

E assim os padrões gregos se espalharem amplamente.

OS SUCESSORES DE ALEXANDRE E O MUNDO HELENISTICO

Demorou 40 anos para que as terras do Antigo Império se estabelecessem num novo padrão, como um grupo de reinos, cada qual governado por um dos homens de Alexandre ou por seus descendentes.

O mais rico desses reinos ficava no Egito, onde um general chamado Ptolomeu assumiu o controle. Ptolomeu conseguiu o corpo de Alexandre e o sepultou num explendido túmulo em Alexandria.

Ptolomeu fundou a última dinastia egípcia da Antiguidade, que governara o Egito até 30aC, quando morreu a última das ptolomaticas: Cleópatra

E o que aconteceu com a Macêdonia?

A Macedônia, depois de ser invadida por bárbaros passou por uma nova dinastia, e os antigas Estados-gregos continuaram a se deteriorar (embora alguns deles ainda tivesse a esperança de recuperar sua independência após a morde de Alexandre)

Com Alexandre, o grego se tornou a língua oficial do Oriente Próximo.

As guerras de Alexandre haviam liberado uma enorme quantidade de ouro e objetos preciosos, o que estimulou o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo proporcionando a cobrança de taxas para financiar exércitos e as burocracias existentes.

O mundo helenístico era um negocio em maior escala do que fora o antigo mundo grego, e um palco mais amplo para a cultura grega através de onde se propagou a mais nova ideia filosófica grega, o Estoicismo que era uma maneira de se aplicar a filosofia não só a população grega, mas a toda humanidade em geral, e que seria muito divulgada entre a novo potência mundial.

Roma.

quinta-feira, 13 de março de 2008

O Surgimento da Pérsia

A chegada dos persas muda a História das Civilizações, então vale ressaltar a importância desse momento, e desse povo no primeiro milenio antes de Cristo.

Um mundo de poucas civilizações bem demarcáveis dera a lugar a outro, em que uma área cada vez maior de parte do globo compartilha governo duradouros. Tecnologia, religião organizada (monoteísmo) e a vida urbana mudava cada vez mais depressa à medida que aumentava o intercâmbio entre as diferentes tradições.

O esforço economico e militar dos mesopotâmios, os movimentos indo-europeus, o advento do ferro e a expansão da capacidade de ler e escrever, tudo isso misturara profundamente padrões antes "bem definidos" no Oriente Próximo.

Para alguns o tempo desses povos do Oriente Próximo terminara.

Seria esse o destino do Egito que, depois de 1000aC passou por um declinio talvez revelador de uma incapacidade de mudar ou se adptar.

O governante que conquistou a Babilônia foi meu amigo Ciro, rei da Pérsia.

A História da Pérsia começa poucos séculos antes, com a irrupção de tribos arianas vindas do norte. Entre os recém chegados estavam os especialmente fortes e poderoros
Medos (que eram corajosos!!!!) e Persas que deram nome a civilização.

OS IMPERADORES AQUENIDAS

Ciro descendia de uma familia chamada Aquenidas. Ele foi o primeiro persa a ficar na memoria como figura historica mundial.

Em 549aC Ciro submeteu o último rei independente dos Medos e assim criou um reino unido. Dai por diante ele estenderia os limites de suas conquistas até formar o maior império jamais visto.

Apenas no leste, onde Ciro foi morto =( em luta contra os Citas, ele teve dificuldades em estabelecer suas fronteiras. Seus exercitos eram poderosos pois ele tinha grande quantidade de ferro e reservas de cavalos em suas terras.

Seu governo seguia um estilo diferente de seus antecessores. A brutalidade não era celebrada como arte oficial e Ciro cuidava de perturbar o meno possível os recém-conquistados. Quando chegou na babilônia, por exemplo foi convocada a proteção de Marduk (Deus local) para sua ascensão. E foi ele também que devolveu Israel aos judeus iniciando a terceira reconstrução do Templo.

O filho de Ciro acrescentou o Egito ao Império. Sua morte encorajou os medos e babilonios a tentar recuperar a sua independência.

O restaurador da herança de Ciro foi Dário ( 522 à 486aC ), um jovem que também se dizia descendente dos aquenidas e que aparece no filme Alexandre o Grande.

Apesar de não ter conquistado tudo o que desejava, foi Dario que levou mais longe as fronteiras de seu Império. Fracassou como acontecera com Ciro, ao avançar contra os Citas, mas sua obra rivaliza à de seu grande antecessor.

Derrepente a Pérsia reuniu ainda mais povos, numa experiência comum: indianos, medos, babilônios, lídios, gregos, judeus, fenícios e egípcios, todos foram pela primeira vez governados por um único império.

Nesse ambiente fértil começa-se a perceber a base de uma futura civilização mundial, e é a hora de nos dedicarmos a aqueles que a estabeleceram.

Os gregos.

O último Império Babilônico

Com o fim da Assíria derrotada, o Crescente Fértil ficou a merce de novos senhores. Ao norte, os Medos atravessaram a Anatólia parando nas fronteiras da Lídia e fizeram os Citas recuarem para a Rússia.

Um faraó tentou conquistar o sul e o levante, mas foi derrotado pelo rei babilônico Nabucodenossor, que deu a civilização mesopotâmia um breve período de grandiosidade.

No reinado de Nabucodenossor, foram criados os "jardins suspensos" que seriam lembrados como uma das sete maravilhas do Mundo Antigo.

As províncias foram perdidas com os sucessores de Nabucodenossor. Depois de 539aC, ocorreu a invasão por povos conquistadores vindos do Leste - Os persas. =0 (finalemente eles apareceram!!)

A passagem de um mundo de pompa e esplendor para a destruição foi rápida.

Se houve algum momento em que história passou por uma importante reviravolta foi nessa altura. Terminava uma tradição mesopotâmia independente e a humanidade se encontrava no limiar de um novo mundo.

O Último Período do Império Mesopotâmio

Por meados de 600aC a civilização da Mesopotâmia deu seu último florescer.

Estava nascendo um novo império. O Assírio

Sua capital era Assur, e Ninívie uma de suas cidades mais importantes e eles foram os responsáveis pela devastação das tribos de Israel e por grandes deportações em massa. E não só isso, também invadiram o Egito e anexaram o Delta, além de Chipre, Secília e Síria.

O império Assírio teve um início brutal. Seu exército foi recrutado por alistamento obrigatório e possuía armas de ferro. Era uma força coordenada de todas as armas com artilharia de cerco capaz de derrubar muralhas até então inimagináveis, dispondo até mesmo de cavalaria protegida por cotas de malhas.

No entanto, o último império assírio declinou rapidamente, por redução de recursos.

Um ano após a morte de Assurpanipal, o império começou a desmoronar.

Os rebeldes babilônicos eram apoiados pelos caudeus e pelo novo vizinho, o Reino da Média. Os Medos, por muito tempo vinham sendo perturbados por outros bárbaros no Norte, os Citas, que invadiram o Irã e anunciaram o surgimento de uma nova força na História Mundial: Os povos nômades a Ásia Central.

Quando os Citas e os Medos uniram forças a Assíria também foi empurrada para o abismo e desapareceu da história quando os medos saquearam Nínive, em 612aC.

A Primeira Religião Monoteísta

A primeira religião monoteísta surge com os hebreus, quando passam a cultuar somente um Deus, Jeová. Um fato diferenciador das religiões politeístas, é o fato de que não se produzir imagens desse Deus.

Quando os hebreus chegaram a Canaã, é provável que já estivessem concientemente agrupados em tordo do culto a Iavé, e esse momento foi fortalecido pela passagem pelo Monte Sinai, onde Moisés, que os guiava, teria recebido os Dez Mandamentos de Deus e esse foi um momento muito importante para se formar essa conciência nacional, que era nesse momento a única coisa que ligava as tribos hebráicas.

OS REIS E OS PROFETAS

Sob muitos aspectos os hebreus eram menos avançados culturalmente do que os cananeus (que junto com os filisteus ocupavam a palestina) quando os hebreus fugiram do Egito.

Durante muito tempo Jerusalém foi uma localidade suja e confusa, em nada comparável com as cidades minóicas de séculos antes.

Para explusar os cananeus e os filisteus de Canaã, os hebreus precisariam primeiro consolidar sua nação, e esse desafio parece ter estimulado o surgimento de uma realeza hebraica, próxima de 1000aC e com eles uma nova classe: Os profetas, que acreditavam receber a palavra de Deus para guiar o povo.

Contudo, no final o povo de Israel seria lembrado não pelos grandes feitos de seus reis, mas pelos padrões étnicos anunciados pelos seus profetas que trouxeram nova dimensão a idéia israelita de Deus.

Poucos pregadores tiveram tanto sucesso. Eles moldaram os vínculos da religião com a moral que dominaria por milhares de anos não apenas o judaísmo, mas duas outras religiões, o cristianismo e o islamismo.

Foi o auge do desenvolvimento religioso no Antigo Oriente Próximo. Daí em diante a religião deixou de depender de local e de tribo.

Os profetas também atacaram diretamente a injustiça social. Anunciaram que todos os homens eram iguais perante Deus e que os reis não podiam fazer simplesmente o que eles desejassem. Os profetas foram um dos grandes saltos intelectuais para a humanidade.

E assim estava estabelecida a primeira religião monoteísta da humanidade.